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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

EcoSurface, da UFMG, vence competição internacional de empreendedorismo da FGV

latin Moot

O Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) encerrou nesta sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013, o Latin Moot Corp 2012, um dos principais eventos internacionais de empreendedorismo de negócios das Américas.

A grande vencedora foi equipe EcoSurface, composta por estudantes de graduação e pós-graduação da UFMG. O projeto elaborado pela equipe consiste no uso de garrafas PET na estruturação de um sistema de recobrimento de peças industriais de metal. A tecnologia evita que o maquinário sofra corrosão. O projeto também ajuda na solução ao problema de descarte de garrafas PET, sendo ambientalmente correto. O time será indicado para participar de uma final global nos EUA, em Austin, no Texas, com os finalistas de outras partes do mundo, no Venture Labs Investment Competition, a maior competição do gênero internacionalmente e concorrendo a US$ 100. Esta competição acontece em Maio de 2013.

O segundo lugar é do time Smart Agriculture Analytics (SAA), da Tsinghua University, na China. A SAA visa ser uma fornecedora de inteligência de mercado dedicado ao mercado chinês de agricultura, se concentrando nas necessidades de tecnologia e questões de sustentabilidade.

O terceiro lugar é da equipe Optimizing, da UFES e UFMG, com uma tecnologia na área de eficiência energética. O produto da equipe consiste na instalação de dispositivo nas residências que mede o consumo energético de cada eletrodoméstico, visando a economia de energia.

Nas palavras do diretor da competição, Rene Jose Rodrigues Fernandes, “Latin Moot Corp® é uma competição de nível internacional, que visa promover o espírito empreendedor e o fomento de novos negócios com caráter inovador entre jovens estudantes. O objetivo principal do programa é gerar novas empresas oriundas da academia, mas também estimular os alunos a adquirir e aplicar conhecimentos para o desenvolvimento de um plano de negócios real, mostrando que empreender pode ser um importante caminho de sucesso”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O glamour ou clamor empreendedor

Por Ana Fontes

Alguns empreendedores são quase pop stars de tanto que fazem palestras e são convidados para eventos e entrevistas.

Muitos ainda não tem resultados concretos (retorno financeiro , clientes ) mas mesmo assim estão surfando a onda do empreendedorismo. Ser empreendedor virou sinônimo de gente nova e inovadora, como se uma fosse consequência da outra.

Será que todos empreendedores são assim ? Meninos bem formados e bem nascidos  que criam negócios inovadores e conquistam anjos investidores ou fundos de investimento ?

As pesquisas dizem que não, as histórias de empreendedores que encontro nesta minha jornada de 5 anos também dizem que não.  Este perfil não é a maioria. E por favor, nenhuma intenção nem apologia a este ou aquele perfil, somente uma constatação.

Reconheço que hoje temos mais apoio aos empreendedores, mas ainda acho que este apoio não chega a maioria. Tem muita fala , muita motivação e pouca ação de verdade. Motivar o empreendedor ajuda? É claro  que ajuda.

Mas não há motivação que resista muito tempo, a falta de linhas de crédito de fácil acesso e com juros decentes, a impostos tão altos na folha de pagamento, a dificuldade em reter mão de obra, falta de acesso a conhecimento de qualidade, entre outras dificuldades.

Pessimismo? De jeito nenhum . Empreendedor por natureza é automotivado, porém é preciso refletir, o que de fato é preciso fazer para alavancar o empreendedorismo no Brasil ?

Mais aceleradoras ? Mais linhas de crédito do governo ? Mais Incubadoras ? Mais entidades de apoio ? Mais educação empreendedora ? 

Não tem resposta certa.

Uma das lições que aprendi na minha carreira no mundo corporativo (antes de me tornar empreendedora em 2008) é que sem planejamento e condução séria as coisas não mudam sozinhas.

É preciso um trabalho de curto, médio e longo prazo. E não vejo de verdade nenhuma ação  coordenada , planejada e organizada de verdade com este fim.

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Ana Fontes é formada em Propaganda. Atuou na área de marketing por mais de 20 anos em multinacionais e foi participante do programa 10.000 Mulheres, do Goldman Sachs em parceria com a FGV. É        professora de empreendedorismo e fundadora do MyJobSpace-Coworking e da Rede Mulher Empreendedora.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

De olho em novos negócios

Um dos pontos que caracterizam um bom empreendedor é a constante busca por oportunidades de negócios. “Ele identifica uma lacuna no mercado antes dos outros e procura ofertar algo para preencher esse espaço. E como identificar essas oportunidades? Ler, pesquisar, conversar, identificar tendências e conhecer outras culturas auxiliam muito nesse processo”, diz Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro do Empreendedorismo da FGV-EAESP.


É possível citar como exemplo o aumento do percentual de famílias em que pais e mães trabalham fora, que, aliado ao aumento das jornadas de trabalho e ao custo de uma empregada doméstica, gerou uma série de serviços para facilitar a vida dessas famílias, como comida congelada, serviços "delivery", empresas do tipo "marido de aluguel", entre outros negócios.

Adaptar negócios encontrados em outros países é também uma forma de encontrar novas oportunidades. Comparecer a feiras, conhecer catálogos de produtos e estar sempre reciclando os conhecimentos podem ajudar a identificar esses negócios. “As oportunidades estão por aí, girando ao nosso redor. Aquele empreendedor que consegue enxergá-las antes dos outros seguramente terá vantagens significativas sobre os demais”, completa o professor

FONTE: http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/de-olho-em-novos-negocios.html

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 14 de Fevereiro de 2013 às 15h25

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Inspiração para novos negócios

É muito comum que grandes ideias surjam em lugares bem distantes de onde o empreendedor vive. Durante viagens a passeio em lugares inspiradores, muitas ideias de negócios podem aparecer. Nesses casos, o empreendedor deve deixar de lado a visão de turista e aproveitar para olhar de maneira crítica para produtos e serviços locais, identificando formas de melhorá-los e quais necessidades atendem.

No entanto, é preciso levar em consideração que um negócio que deu certo em um lugar, não necessariamente terá sucesso em outro. Antes de implantar a ideia, é preciso avaliar as diferenças climáticas e culturais nos hábitos dos consumidores da sua região e adequar o conceito para atender esta nova demanda. "O papel do empresário é saber adequar produtos e serviços à realidade exigida", diz Marcelo Aidar, coordenador-adjunto do centro de empreendedorismo e novos negócios da FGV-EAESP.

Ainda de acordo com o professor, a implantação do business não pode ficar parada por muito tempo no papel. É possível que outros empresários já tenham tido a mesma ideia ao viajar para o mesmo destino. "O ideal é que o empresário aproveite a chamada janela de oportunidade, que é quando não há ou há poucos concorrentes diretos com a mesma proposta de negócio, ou quando a demanda por um produto está em crescimento", afirma.

FONTE:http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/inspiracao-para-novos-negocios.html

Públicada originalmente por FGV- EASP, dia 06 de Fevereiro de 2013, às 11h34.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Faltam mulheres nos eventos

Faltam mulheres nos eventos. É estranho porque nós mulheres somos as rainhas do networking, não é verdade? Não, não é verdade.

Nós fazemos networking não profissional. Fazemos amizades, que são extremamente importantes. Mas, para o crescimento de um negócio, você precisa de mais do que amizades. Precisa de fato de uma rede que possa ajudá-la no desafio de empreender. E nós temos a capacidade de unir essa facilidade em fazer amizades com o foco masculino em relacionamentos profissionais.

Mas como fazer networking se, além da empresa, tenho filhos pequenos, família etc. etc.? É difícil, eu sei, e sou prova disso. Tenho duas filhas pequenas e todos esses dilemas diários. Entretanto, eu acredito no poder que uma boa rede de contatos tem em um negócio.

Dá para participar de eventos de networking todos os dias? Claro que não.

Então, como conciliar tudo? Organização é o nome do jogo. Seguem algumas dicas importantes:

- Ordene sua agenda para pelo menos uma vez por semana participar de algum evento de networking, café, palestra, workshop, curso etc.

- Selecione bem os eventos. Veja com quem vai falar, quem está organizando e se o evento tem propósito para o seu negócio. Há muitos eventos gratuitos bacanas, mas alguns querem somente vender algo, então fique atenta.

- Como saber dos eventos? Fique antenada nos sites de quem apoia empreendedores, como Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Endeavor, Sebrae, Startupi e Rede Mulher Empreendedora.

- Cartão de visitas: leve-o sempre, sempre, sempre na bolsa (afinal nossas bolsas têm muito espaço, não é?). É fundamental você ter um bom cartão de visitas, que deixe claro o que é o seu negócio e o que você faz.

- Quer ir com alguém conhecido ao evento para se sentir mais confortável? OK, mas não fique a noite toda com essa pessoa, senão a ocasião não servirá para nada.

- Deixe a timidez de lado (é duro, eu sei), mas é preciso falar com as pessoas. Diga oi, apresente-se e misture-se. Só assim você conhecerá as pessoas. Não fique só em grupinhos de mulheres. Circule, mas tome cuidado para não ser a chata do evento.

- Quando voltar do encontro, ative os contatos. Mande um e-mail agradecendo pela oportunidade de conhecer a pessoa e coloque-se à disposição.

- Use as redes sociais para informar que está no evento. Isso é legal para que as pessoas lembrem que você estava lá. No entanto, não vire caça-celebridades, tirando foto de todos para postar nas redes.

- Conheceu a pessoa no evento, mas não tem intimidade com ela? Não a adicione no Facebook – ela pode achar muito pessoal. Adicione-a no LinkedIn, que é mais profissional. Não tem perfil no LinkedIn? Corra lá fazer.

- Cuidado com os excessos. Ir a todos os eventos e postar fotos o tempo inteiro dá a impressão errada. As pessoas vão achar que você não trabalha e só participa de festas.

O seu negócio depende de networking, acredite.

Ana Fontes é formada em Propaganda. Atuou na área de marketing por mais de 20 anos em multinacionais, empreendedora associada do FGVcenn e foi participante do programa 10.000 Mulheres, do Goldman Sachs em parceria com a FGV. É professora de empreendedorismo e fundadora do MyJobSpace-Coworking e da Rede Mulher Empreendedora.

 

 

FONTE:http://colunas.revistapegn.globo.com/mulheresempreendedoras/2012/12/07/faltam-mulheres-nos-eventos/

Públicada originalmente 15:13, 7 DE DEZEMBRO DE 2012 REDAÇÃO PEGN

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os dilemas das empresas familiares

Companhias familiares possuem as mais diversas dimensões; desde as microempresas até as poderosasmultinacionais. Geralmente, essas empresas começam com dois ou três sócios, mas ao logo do tempo, diversos outros parentes das gerações seguintes, como filhos e netos, vão se agregando ao negócio e trazendo um possível desequilíbrio na gestão. “Esses problemas são encontrados com muita frequência, e a condição é deixar claro até onde a família deve interferir ou não”, afirma Marcelo Marinho Aidar, coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP (GVcenn).


Geralmente, empresários procuram se cercar de pessoas confiáveis, mas que muitas vezes, não são competentes para as funções assumidas. A contração de parentes deve ser admitida com regras e com base nas habilidades do profissional, como qualquer outro funcionário. O importante é que a empresa não entre em contradição: se os funcionários têm direitos e obrigações, não é porque é parente do dono que existirão exceções.

Em uma companhia de controle familiar, há naturalmente a mistura das relações empresariais e pessoal-afetivas. Essas relações precisam ser administradas para que não interfiram no dia a dia do negócio. E, se a empresa tem como base os valores do fundador, essa cultura tem que ser mantida. Outro erro, explica Aidar, é que as pessoas ligam profissionalização com “tirar os familiares da empresa”, mas uma gestão profissional não se limita somente a esse aspecto.

Há casos, também, em que os herdeiros seguem outros caminhos e escolhem carreiras que não são ideais para a gestão de uma empresa. “Não adianta fazer um planejamento estratégico, sem considerar a família ou as famílias dessa empresa”, explica Aidar. Nesses casos, é mais indicado que haja uma visão mais imparcial através de um administrador profissional e que os herdeiros façam parte do conselho.

FONTE: http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/01/os-dilemas-das-empresas-familiares.html